04/12/2010

o selo da flor

Enquanto em mim eu procurava algo já perdido na inocência, em você eu achei, em um passeio sobre uma noite chuvosa de primavera eu confidenciava a você segredos a ninguem antes revelado, eu senti em alguns minutos que ali eu poderia ser eu, sem esperar nada além de um silêncio. Você me ouviu, me trouxe a lucidez da madrugada que dava aos desesperados uma ultima chance de se admitir e ali eu me fiz, mesmo que você ainda não tenha se encontrado você me ajudou a me encontrar, em um amontoado de pensamentos de bases impar eu consegui clarear o caminho e a mim você deixou claro a conciliação de sua personalidade e pessoas, como  se por simples comentarios o minimo virasse máximo, as palavras seladas entravam em  mim cono musica.
Como era possivel entender que alguem sozinha trazia consigo sua intimidade intacta, favorecida e enérgica, por um segundo eu pensei; Será que ela sabe o que isso significa?
Em meio as minha ilimitaveis frustações aquele sorriso orgulhoso me truxe resposta e seu corpo exalou um cheiro. Um cheiro que me alucinava a verdade e me fazia são, me levava a crer que  o mundo é a corporação dos desencorpados onde um amontoados de defeitos davam espaço a uma unica verdade; que o selo da flor ainda existia, E sobre aquele jardim borboletas ainda podem pairar e levar cores aos dias e beleza às tardes pois o selo da flor ainda esta intacto mesmo que os cravos ainda vivam ao seu redor.

Fábio S.

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